Brasil fecha acordo com OPAS para garantir vacinas mais baratas e atualizadas

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Foto: Reprodução G1


Parceria promete ampliar acesso e reduzir custos no Programa Nacional de Imunizações


O Ministério da Saúde firmou um novo acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para adquirir vacinas por meio dos Fundos Rotatórios da entidade. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (21), em São Paulo. Segundo a pasta, o mecanismo possibilita compras regionais com preços mais competitivos e garante entrega mais rápida ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Além da aquisição de imunizantes, o acordo abrange cooperação em logística, gestão de estoques e regulação sanitária. A intenção é ampliar a capacidade de resposta do Brasil a emergências e surtos epidemiológicos, além de facilitar a chegada de vacinas atualizadas ao SUS.
Vacinas mais modernas e compras em bloco

Com os Fundos Rotatórios, países das Américas negociam conjuntamente com fabricantes, o que gera economia de escala e acelera a distribuição. A OPAS afirma que trabalha com instituições brasileiras e de outros países para incorporar imunizantes de novas tecnologias, como as vacinas contra o vírus sincicial respiratório (RSV) e, futuramente, a pneumocócica conjugada 20-valente (PCV20).
Fortalecimento da produção nacional

O governo ressalta que o acordo também reforça o papel de Bio-Manguinhos/Fiocruz e do Instituto Butantan, que poderão fornecer vacinas para os Fundos Rotatórios. Isso aumenta o ganho de escala e contribui para a autossuficiência regional na produção de imunizantes. A OPAS também vai organizar a demanda dos países e identificar outros produtores para integrar uma rede compartilhada de fabricação.
Alinhamento a iniciativas internacionais

Segundo o Ministério da Saúde, a parceria se soma a outras frentes de cooperação global:BRICS foco em doenças ligadas à pobreza e exclusão, incluindo produção de imunizantes;
G20 criação da Coalizão Global para Produção Local e Regional, Inovação e Acesso Equitativo, com o Brasil na presidência pelos próximos dois anos e a Fiocruz como secretaria executiva permanente.

Dentro desse esforço, o país estuda formar redes colaborativas com Argentina, México e Colômbia para produção de vacinas contra Covid-19, pneumonia e bronquiolite.
Plataforma regional de vacinas respiratórias

O Ministério também trabalha na criação de uma plataforma de atualização permanente de imunizantes respiratórios, reunindo países da região e laboratórios públicos e privados brasileiros para fortalecer o desenvolvimento conjunto dessas vacinas.

Fonte: G1

 

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