Linchado homem que mantinha mulher e enteada em cárcere privado

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Linchado homem que mantinha  mulher e enteada em cárcere privado
Moradores do bairro Colinas do Sul, em João Pessoa, reconheceram em uma rua do bairro, Orlando Pereira, de 35 anos, acusado de espancar e manter em cárcere privado a mulher e enteada de oito anos. Revoltadas com o crime as pessoas lincharam o acusado.

Testemunhas informaram que apesar das agressões Orlando conseguiu fugir, mas foi capturado pela polícia no conjunto Nova República, no bairro do Geisel. Devido aos ferimentos, ele foi socorrido para o Ortotrauma de Mangabeira, mas já recebeu alta e foi levado para a Delegacia da Mulher, onde é ouvido pela delegada Vanderleia Gadi.


A delegada informou que já foi expedido o mandado de prisão pela juíza da Vara da Violência Doméstica, Israela Cláudia da Silva.


Ainda de acordo com a delegada, ele será autuado pelos crimes de cárcere privado e violência doméstica.


O Crime 


Orlando Pereira matinha presas em casa, no bairro do Grotão, sua mulher e enteada.Na última quinta-feira, o acusado usou uma faca para ferir a mulher e a criança. A violência foi tanta que o rosto da menina ficou desfigurado. Segundo a delegada, a mulher não teve como pedir socorro, já que vivia presa, mas no sábado, a mãe dela foi visitá-la e “a vítima teve coragem de contar o que se passava na casa”.


“Às vezes, a avó da criança ia visitá-la, mas a mulher não tinha coragem de contar as agressões que sofria, pois o marido ameaçava matar as duas e depois cometer suicídio se alguém soubesse do caso. A mãe não aguentou ver o estado crítico da filha, que foi severamente agredida, e pediu socorro”, relata Gadi.


De acordo com a autoridade, as duas saíram correndo de casa carregando a menina e pediram ajuda a um homem em uma moto, que, por coincidência, era policial. O militar informou o caso a Polícia Civil e socorreu as vítimas para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. A mulher foi liberada neste domingo (23), mas a criança segue internada em estado regular.


Durante o período que viveu presa, a mulher só podia sair de casa para comprar alimentos, “mas com o marido ao lado, a todo instante. A menina só ia para escola de manhã, mas também sofria ameaças do padrasto, que jurava que a mataria se ela revelasse algo no colégio".


A criança segue internada no Hospital de Trauma. A delegada informou que ela passará por exame traumatológico após receber alta.

Redação com Correio
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