Problemas de repasse atrasam obras

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As obras da Praça do Futuro, a antiga praça 31 de Março, estão paralisadas desde o dia 1º de março. Francisco Carvalho, morador da Praia do Futuro, próximo ao local da reforma, diz que já percebeu o problema há muito tempo. “Eu vejo pouco o que acontece lá porque é tudo fechado, mas está sempre a mesmíssima coisa: não tem nenhuma movimentação”. O motivo da paralisação, de acordo com Josenira Pedrosa, coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur), é falta de recursos.
Segundo Josenira, até agora, o Ministério do Turismo, responsável pelo repasse dos recursos, enviou apenas R$ 1,833 milhão, referente à primeira etapa da execução da obra. No total, a construção da praça irá custar R$ 5,5 milhões. “Enquanto o ministério não cumprir a parte que foi acordada do convênio, a Prefeitura não pode cumprir os prazos”, ela afirma. A solicitação pela segunda parte dos recursos foi feita no dia 5 de dezembro do ano passado, Josenira conta, mas não foi dada resposta relativa ao repasse.

A coordenadora explica que a Prefeitura tinha a responsabilidade de contribuir com 5% do total do convênio, mas que não há mais recursos municipais para encaminhar à reforma da praça. “Nós tínhamos ainda um pequeno valor que dava para custear a obra, mas a partir de março, zerou”.
Promessa

“É a quarta vez que nos é prometida e falada a mesma coisa, que o recurso está em análise. Não nos deram a certeza de quando o dinheiro vai entrar”, afirma Josenira. O projeto da obra inclui quadras poliesportivas e de esportes de areia, pistas de skate e de cooper, além de pontos de apoio ao turista, mas ainda não há prazo para que esteja pronto. “Não dá para prever uma coisa que não depende só da Prefeitura. Enquanto não for encaminhado o que foi acordado no convênio, não sabemos quando tudo estará pronto”, ressalta.

A obra de reforma da Praça do Futuro foi iniciada em abril de 2011 e, segundo a coordenadora do Prodetur, está parada com 60% de execução.

O morador Francisco Carvalho teme que acabe havendo prejuízo. “Um orçamento tão alto como esse, com tanto tempo de demora, já deve estar custando o dobro”, opina. Josenira não nega que podem haver custos extras. “Quando a construção for retomada, será preciso uma análise para saber se houve danos no que foi feito. Pode ser que aumente o valor”, acredita.


O POVO tentou falar com a assessoria de imprensa do Ministério do Turismo, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Fonte:O povo
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