DELEGADO GAÚCHO SERÁ O NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO CEARÁ.

Ceará em Rede
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a809Delci Teixeira, que integra os quadros do Ministério da Justiça, substituirá Servilho Paiva. Ele foi superintendente da PF em quatro estados. Desafio será conter os homicídios e tentar reverter o desgaste entre polícia e governo.
O delegado da Polícia Federal Delci Teixeira, de 62 anos, será o novo secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) no governo Camilo Santana (PT). Seu currículo foi apresentado pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, durante reunião com Camilo em Brasília, na última semana. O petista havia procurado Cardozo para discutir a questão da segurança no Estado e pedir sugestões para o comando da pasta.

O nome de Teixeira – que hoje é integrante da Comissão de Ética do Ministério da Justiça – foi sugerido junto com o de outros dois profissionais, um de Brasília e outro de São Paulo. A decisão, no entanto, teria sido tomada com base no perfil técnico e “boa capacidade de diálogo”, conforme descreveu uma fonte que pediu para não ser identificada.
Nascido no Rio Grande do Sul, Teixeira foi superintendente da Polícia Federal em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Paraná.
O governador Cid Gomes (Pros) deixa na segurança pública um dos problemas mais difíceis de serem resolvidos a partir de 2015. Servilho Paiva foi trazido de Pernambuco ao Ceará por Cid em 2011, como chefe da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança.
Em 2013, assumiu a SSPDS com o desafio de reduzir os índices de homicídios no Estado. Após longo período de crise, o quadro começou a dar sinais de melhoras nos últimos meses. Em outubro deste ano, pela primeira vez, o Ceará conseguiu atingir a meta de redução de assassinatos: 12% de redução de mortes em relação ao mesmo período de 2013.

Além de sustentar o declive na quantidade de homicídios, Teixeira também terá o desafio de reverter o desgaste na relação entre o Executivo e as categorias da Polícia, agravado após greve da PM cearense no fim de 2011 e começo de 2012, e apontado como um dos elementos da crise de segurança pública do Estado.
Fonte: O povo
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