Marcelo Eduardo e Andréia Pesseghini |Foto: Divulgação
O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ), coronel Wagner Dimas, afirmou nesta quarta-feira (7) não acreditar na versão da polícia de que Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, matou os pais, a avó, uma tia-avó e, depois tirou a própria vida. O coronel é o responsável pelo batalhão onde trabalhava a mãe de Marcelo, Andréia Pesseghini, e, segundo o PM, ela havia denunciado colegas que estariam envolvidos com roubo de caixa eletrônico. “Ainda estou aguardando uma sequencia natural [da investigação]. Mas só dando tempo ao tempo para entender que talvez não seja aquilo ali [a versão da polícia de que o garoto foi o autor das mortes]. É claro que existem momentos técnicos, há uma sequência lógica, mas estou aguardando. Em um primeiro instante não estou confiante, não”, disse o coronel, em entrevista à rádio Bandeirantes. Apesar de ter alertado para a denúncia de Andréia contra colegas PMs, Dimas destacou que apenas um grupo restrito que fazia parte das investigações tinha conhecimento da acusação. “Ela [Andréia] não falou que era esse ou aquele, mas fez a denúncia. A partir daí houve investigação. Houve transferências, tiramos alguns [PMs] do quadro do batalhão. Também adotamos como providência mudança de rotina e recolhemos [alguns policiais] para a parte administrativa”, disse o coronel. Ele, no entanto, afirmou que não houve nenhuma ação de prisão em flagrante envolvido policiais em eventuais roubos a equipamentos eletrônico dos bancos.
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