Sem Neymar e Ganso, Santos não sai do zero com o Sport na Vila
Sem Ganso, Neymar e outros bons jogadores como Elano, Borges e Rafael, o Santos não saiu do zero com o Sport Recife, neste domingo, na Vila Belmiro. O "caldeirão" da Vila Belmiro presenciou um jogo de temperatura morna. Com poucas chances de gol para ambos os lados, Santos e Sport decepcionaram os pouco mais de 5 mil torcedores que compareceram ao estádio santista.
Com o resultado, os dois times contabilizaram mais um empate na competição e foram a dois pontos na tabela do Brasileirão, ainda sem vitórias. Mas se para otime pernambucano o resultado não foi ruim, dado o sucesso do ferrolho armado pelo técnico Vagner Mancini, o Peixe só teve razões para lamentar a nova igualdade. Sem seus principais astros (Neymar e Paulo Henrique Ganso), o Alvinegro Praiano não conseguiu criar grandes oportunidades e pouco assustou o gol defendido por Magrão.
Não bastasse, a equipe ainda ganhou alguns problemas para os próximos jogos da competição, já que Rafael Galhardo e Bernardo - em suas estreias pelo Santos na Vila - deixaram o gramado lesionados e preocupam. E no final da partida, Arouca também reclamou de dores - mas como o Peixe já havia feito todas as alterações permitidas, o volante acabou permanecendo (quase imóvel) no gramado.
Por causa dos amistosos da Seleção Brasileira, o torneio só volta no dia 6, quando o Santos recebe o Fluminense, na Vila Belmiro, e o Sport pega o Palmeiras, na Ilha do Retiro, em Recife. Para o Peixe, boa notícia, já que Neymar e Rafael estão na Seleção.
Santos ataca, Sport defende Que Muricy Ramalho levaria a campo um "mistão" santista, em virtude das ausências de Neymar, Paulo Henrique Ganso e Rafael, já era esperado. Mas, ainda assim, o treinador surpreendeu ao poupar os habituais titulares Elano e Henrique, dando chance a Felipe Anderson e Gerson Magrão. Com Alan Kardec mais adiantado, Felipe Anderson e Bernardo davam o apoio ofensivo quando o time estava com a bola no pé, com Gerson Magrão - que usava a camisa 10 de Ganso - posicionando-se logo atrás do trio.
Armado com duas obedientes linhas de quatro, o Sport preocupava-se inicialmente em conter o ímpeto inicial santista, dificultando o avanço do time paulista - que, por sua vez, dominava a posse da bola. A saída mais buscada pelos alvinegros eram as pontas, em especial a direita, na qual Felipe Anderson vinha sendo bastante acionado. O primeiro lance de perigo, porém, veio pela esquerda. Aos 8 minutos, após cruzamento de Gerson Magrão, Alan Kardec dominou na grande área, deslocou Bruno Aguiar e bateu no canto, mandando ao lado do gol de Magrão.
Apesar da baixa intensidade da partida, o Santos foi obrigado a queimar a primeira das três alterações possíveis logo aos 26 minutos, quando Rafael Galhardo caiu no gramado com desconforto muscular, já com risco de fazer companhia aos também laterais direitos Fucile e Crystian no departamento médico do clube - Maranhão entrou no lugar do jogador. Vale lembrar que na primeira rodada o outro jogador cedido pelo Flamengo ao Santos, o zagueiro David Braz, também sofreu uma lesão e precisou ser substituído logo no primeiro tempo do jogo contra o Bahia.
Aos poucos, o Sport começou a adiantar a marcação e equilibrar mais a partida. Com Bernardo e Felipe Anderson até então apagados, Gerson Magrão praticamente sem encostar mais na bola e o time sem saída de jogo, o Santos encontrava dificuldades para tocar perto da grande área, com o volante Adriano assumindo a incumbência de armar o jogo para o Peixe. Assim, a bola, quando nos pés santistas, rodava de um lado para outro, sem objetividade.
Lá atrás, o Rubro-negro agradecia a solonência santista. À frente, porém, o ataque pouco colaborava, falhando na tentativa de aprofundar bolas para Felipe Azevedo - único jogador mais adiantado da equipe pernambucana. Só aos 40 minutos a partida voltou a ter um lance de perigo. Mais uma vez com o Santos, em jogada individual de Felipe Anderson, que avançou pelo meio da zaga do Sport, escapou da marcação e chutou forte, parando na boa defesa de Magrão.
O Santos voltou a assustar três minutos depois, quando Gerson Magrão lançou Alan Kardec, o atacante bateu cruzado na saída de Magrão - o do Sport - e Maranhão, com o gol livre, acabou batendo para fora. O time enfim parecia ter acordado, mas não a tempo de mudar o cenário da partida durante a etapa inicial.
Mais do mesmo
O segundo tempo iniciou tenso para o Santos. Primeiro com mais uma substituição "forçada" do Peixe logo aos 4 minutos, com a entrada de Henrique em razão de uma lesão de Bernardo, que deixou o gramado chorando na maca - segundo o médico Rodrigo Zogaib, o jogador sentiu o musculo adutor da virilha direta. No lance seguinte, o Sport teve sua primeira chegada perigosa na partida, em chute de Rithely, que aproveitou falha de Adriano para se aproximar da área e bater forte, mas por cima do gol defendido por Aranha.
Com quatro volantes de ofício (Adriano, Arouca, Gerson Magrão e Henrique) e só Felipe Anderson no meio-campo, o Santos se via com ainda menos opções para se alçar ao ataque, especialmente porque o Sport voltara ao segundo tempo com a marcação tão forte quanto na etapa inicial. Assim, uma das saída era acionar Juan pela lateral esquerda e dar liberdade para que Arouca avançasse pela direita, com Maranhão e Durval ajudando na cobertura.
No início, a estratégia parecia eficiente. Aos 9 minutos, Juan teve boa chance ao receber de Felipe Anderson e bater cruzado, mas acertando ao lado do gol de Magrão. No entanto, com o desenrolar da etapa final, o Peixe voltou a cair na bem postada linha defensiva rubro-negra, liderada pela boa atuação da dupla Bruno Aguiar e Edcarlos, além do volante Tobi. No banco de reservas, se por um lado Vagner Mancini esboçava tranquilidade, por outro Muricy Ramalho se desesperava com a enorme dificuldade do time se aproximar da área de Magrão - mesmo com os mais de 60% de posse de bola.
O Santos continou marcando presença na metade rubro-negra do gramado, mas sem criar nenhum lance de perigo. Nas arquibancadas, sobraram lamentações da parte alvinegra - além de vaias a Felipe Anderson, muito criticado pela torcida. Acabou não tendo jeito: o 0 a 0 durou até o fim.
Globo.com
Armado com duas obedientes linhas de quatro, o Sport preocupava-se inicialmente em conter o ímpeto inicial santista, dificultando o avanço do time paulista - que, por sua vez, dominava a posse da bola. A saída mais buscada pelos alvinegros eram as pontas, em especial a direita, na qual Felipe Anderson vinha sendo bastante acionado. O primeiro lance de perigo, porém, veio pela esquerda. Aos 8 minutos, após cruzamento de Gerson Magrão, Alan Kardec dominou na grande área, deslocou Bruno Aguiar e bateu no canto, mandando ao lado do gol de Magrão.
Apesar da baixa intensidade da partida, o Santos foi obrigado a queimar a primeira das três alterações possíveis logo aos 26 minutos, quando Rafael Galhardo caiu no gramado com desconforto muscular, já com risco de fazer companhia aos também laterais direitos Fucile e Crystian no departamento médico do clube - Maranhão entrou no lugar do jogador. Vale lembrar que na primeira rodada o outro jogador cedido pelo Flamengo ao Santos, o zagueiro David Braz, também sofreu uma lesão e precisou ser substituído logo no primeiro tempo do jogo contra o Bahia.
Aos poucos, o Sport começou a adiantar a marcação e equilibrar mais a partida. Com Bernardo e Felipe Anderson até então apagados, Gerson Magrão praticamente sem encostar mais na bola e o time sem saída de jogo, o Santos encontrava dificuldades para tocar perto da grande área, com o volante Adriano assumindo a incumbência de armar o jogo para o Peixe. Assim, a bola, quando nos pés santistas, rodava de um lado para outro, sem objetividade.
Lá atrás, o Rubro-negro agradecia a solonência santista. À frente, porém, o ataque pouco colaborava, falhando na tentativa de aprofundar bolas para Felipe Azevedo - único jogador mais adiantado da equipe pernambucana. Só aos 40 minutos a partida voltou a ter um lance de perigo. Mais uma vez com o Santos, em jogada individual de Felipe Anderson, que avançou pelo meio da zaga do Sport, escapou da marcação e chutou forte, parando na boa defesa de Magrão.
O Santos voltou a assustar três minutos depois, quando Gerson Magrão lançou Alan Kardec, o atacante bateu cruzado na saída de Magrão - o do Sport - e Maranhão, com o gol livre, acabou batendo para fora. O time enfim parecia ter acordado, mas não a tempo de mudar o cenário da partida durante a etapa inicial.
Mais do mesmo
O segundo tempo iniciou tenso para o Santos. Primeiro com mais uma substituição "forçada" do Peixe logo aos 4 minutos, com a entrada de Henrique em razão de uma lesão de Bernardo, que deixou o gramado chorando na maca - segundo o médico Rodrigo Zogaib, o jogador sentiu o musculo adutor da virilha direta. No lance seguinte, o Sport teve sua primeira chegada perigosa na partida, em chute de Rithely, que aproveitou falha de Adriano para se aproximar da área e bater forte, mas por cima do gol defendido por Aranha.
Com quatro volantes de ofício (Adriano, Arouca, Gerson Magrão e Henrique) e só Felipe Anderson no meio-campo, o Santos se via com ainda menos opções para se alçar ao ataque, especialmente porque o Sport voltara ao segundo tempo com a marcação tão forte quanto na etapa inicial. Assim, uma das saída era acionar Juan pela lateral esquerda e dar liberdade para que Arouca avançasse pela direita, com Maranhão e Durval ajudando na cobertura.
No início, a estratégia parecia eficiente. Aos 9 minutos, Juan teve boa chance ao receber de Felipe Anderson e bater cruzado, mas acertando ao lado do gol de Magrão. No entanto, com o desenrolar da etapa final, o Peixe voltou a cair na bem postada linha defensiva rubro-negra, liderada pela boa atuação da dupla Bruno Aguiar e Edcarlos, além do volante Tobi. No banco de reservas, se por um lado Vagner Mancini esboçava tranquilidade, por outro Muricy Ramalho se desesperava com a enorme dificuldade do time se aproximar da área de Magrão - mesmo com os mais de 60% de posse de bola.
O Santos continou marcando presença na metade rubro-negra do gramado, mas sem criar nenhum lance de perigo. Nas arquibancadas, sobraram lamentações da parte alvinegra - além de vaias a Felipe Anderson, muito criticado pela torcida. Acabou não tendo jeito: o 0 a 0 durou até o fim.
Globo.com