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| Foto reprodução: G1 |
Lula reforçou temas que considera trunfos de sua gestão: justiça tributária, crescimento econômico, inflação em queda, desemprego em níveis baixos e programas sociais ampliados, como o Bolsa Família, o Pé de Meia e o Mais Especialistas. A estratégia é clara: fortalecer desde já sua imagem perante os eleitores de baixa e média renda, ao defender que os mais pobres pagam proporcionalmente mais impostos do que os de renda elevada e que isso precisa mudar.
O presidente aposta ainda que a esperada redução da taxa de juros, atualmente em 15%, seja mais um ponto positivo a ser incorporado ao discurso em 2025. A economia tende a ser o eixo central de sua narrativa.
Mas há um flanco sensível: a segurança pública, área em que a direita mantém forte influência e onde Lula acumula desgastes, seja por declarações criticadas, seja pela percepção de avanço da violência.
Além da política tributária, o presidente deve incorporar ao longo do ano outras duas bandeiras de forte apelo popular. A primeira é o fim da escala 6×1, propondo uma jornada de cinco dias de trabalho e dois de descanso. A segunda, a isenção de Imposto de Renda sobre a participação nos lucros e resultados (PLR) dos trabalhadores demandas defendidas por sindicatos e bem recebidas pela base trabalhadora.
Juntas, essas propostas ajudam a moldar o discurso que Lula pretende levar às ruas: o de um governo voltado para quem vive do próprio trabalho e que busca corrigir distorções históricas do sistema tributário brasileiro.
Fonte: G1
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