Além de não conseguir dar adeus ao jejum iniciado em 1995, o Palmeiras ainda convive com o risco de rebaixamento à segunda divisão em seu centenário, agora com 36 pontos. Já a equipe de Itaquera, familiar à sua antiga morada, como lembrou Mano Menezes ao longo da semana, fracassa na tentativa de tomar (ao menos momentaneamente) a vice-liderança do São Paulo, mas não sai derrotada e chega a 53 pontos.
Com morada nova recém-inaugurada - motivo pelo qual abandonou o Pacaembu -, o Corinthians será mandante no próximo sábado, diante do Coritiba. O Palmeiras vai a campo no dia seguinte, contra o Bahia, em Salvador, uma rodada antes de possivelmente estrear seu reformado estádio, o antigo Palestra Itália, agora batizado de Allianz Parque.
Nesta tarde, quem primeiramente tomou a iniciativa do ataque foi o Palmeiras. Com menos de um minuto, uma falta marcada em cima de Henrique foi mal cobrada por Victor Luis. Nos dois minutos seguintes, Valdivia (que pôde atuar graças a acordo com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva para cumprir suspensão no meio de semana) sofreu dois trancos por trás, um de Petros e outro de Elias. O segundo fez com que o chileno ficasse caído em campo e passasse todo o primeiro tempo com incômodo na bacia.
O que se viu em seguida foi um Corinthians bem preparado para contragolpeas. No primeiro deles, aos oito, Luciano só não invadiu a área pelo lado esquerdo porque foi assinalado impedimento. Depois, a equipe alvinegra aproveitou passe errado de Marcelo Oliveira, e a bola ficou com Petros, que deu um drible da vaca em Nathan e finalizou de fora da área, obrigando Fernando Prass a fazer a primeira defesa, em dois tempos. A segunda foi logo na jogada seguinte, quando Luciano tabelou com Jadson e chutou em cima do goleiro.
Capaz de variar os ataques no campo que sempre lhe foi familiar, o time de Mano Menezes chegou novamente aos 18 minutos. Após longa troca de passes, Fagner passou pelas costas de Valdivia, que havia se tornado o último marcador pelo lado esquerdo, e cruzou rasteiro com perigo. Seria esse o último bom lance corintiano antes de o Palmeiras voltar ao jogo.
Com igual disposição tática, mas aparentemente mais determinada, a equipe de Dorival Júnior passou a se antecipar constantemente e a ganhar quase todas as disputas de bola. Aos 23 minutos, Marcelo Oliveira surpreendeu a marcação ao carregar sozinho a bola até a intermediária e passar por dois defensores até cair e reclamar de falta. Dois minutos depois, no entanto, a nova postura rendeu frutos. Valdivia recebeu na meia-lua e atraiu toda a marcação antes de rolar para Wesley finalizar cruzado. Bem colocado, Henrique surgiu por trás da defesa e concluiu para a rede.
O gol fez a torcida se exaltar - até demais - nas arquibancadas. Uma bomba foi atirada do Tobogã em direção ao setor visitante, e os policiais militares tiveram que agir. Como agiram também junto a torcedores organizados do Palmeiras, do outro lado do estádio. Dentro de campo, alguns jogadores também se excederiam mais tarde, forçando o árbitro a distribuir cartões para conter os ânimos dos dois times.
Na bola, o clássico ficou equilibrado. Fernando Prass salvou o Palmeiras cara a cara com Petros e contou com a zaga e também a ruim pontaria adversária para que Renato Augusto e Anderson Martins finalizassem pela linha de fundo. Para o corintiano Cássio, a sorte agiu nos pés de Juninho e em cabeceio de Tobio. Inalterado o placar, a única comemoração foi motivada por jogadas de efeito de Mazinho na ponta esquerda, que irritou a defesa rival.
No intervalo, sem substituições de ambos os lados, a mudança foi um Valdivia mais inteiro, medicado com analgésico no vestiário. Aos seis minutos, partiu do chileno o primeiro bom contra-ataque palmeirense. De frente para a marcação, ela abriu a bola a João Pedro, que cruzou rasteiro para o meio da área, mas Mazinho não alcançou para desespero da torcida alviverde, que, dois minutos depois, ainda viu Bruno Henrique arriscar arremate de longa distância e acertar a trave esquerda de Fernando Prass.
A partir daí, o jogo ficou aberto, já que o Corinthians se lançou com tudo e, apesar de perigoso, passou a oferecer espaços. Recuado à espera de contragolpes, o Palmeiras quase foi punido aos 31 minutos, quando Luciano acertou voleio de primeira, mas parou em ótima defesa de Fernando Prass. Seis minutos mais tarde, quem se assustou foi Cássio, em arremate rasteiro de Wesley que carimbou a trave direita.
O Corinthians não se entregou em nenhum momento, alçando bolas para a área. A poucos minutos do final, Valdivia prendeu bola na linha de fundo e conseguiu tirar os corintianos do sério. Só que, aos 42, ele foi tirado de campo por Dorival Júnior, que colocou Felipe Menezes em seu lugar e também trocou Wesley por Washington para se fechar ainda mais. Aos 45 minutos, no entanto, o Palmeiras foi punido em chute de Danilo, que contou com desvio para vazar Prass e definir a igualdade.
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Com igual disposição tática, mas aparentemente mais determinada, a equipe de Dorival Júnior passou a se antecipar constantemente e a ganhar quase todas as disputas de bola. Aos 23 minutos, Marcelo Oliveira surpreendeu a marcação ao carregar sozinho a bola até a intermediária e passar por dois defensores até cair e reclamar de falta. Dois minutos depois, no entanto, a nova postura rendeu frutos. Valdivia recebeu na meia-lua e atraiu toda a marcação antes de rolar para Wesley finalizar cruzado. Bem colocado, Henrique surgiu por trás da defesa e concluiu para a rede.
O gol fez a torcida se exaltar - até demais - nas arquibancadas. Uma bomba foi atirada do Tobogã em direção ao setor visitante, e os policiais militares tiveram que agir. Como agiram também junto a torcedores organizados do Palmeiras, do outro lado do estádio. Dentro de campo, alguns jogadores também se excederiam mais tarde, forçando o árbitro a distribuir cartões para conter os ânimos dos dois times.
Na bola, o clássico ficou equilibrado. Fernando Prass salvou o Palmeiras cara a cara com Petros e contou com a zaga e também a ruim pontaria adversária para que Renato Augusto e Anderson Martins finalizassem pela linha de fundo. Para o corintiano Cássio, a sorte agiu nos pés de Juninho e em cabeceio de Tobio. Inalterado o placar, a única comemoração foi motivada por jogadas de efeito de Mazinho na ponta esquerda, que irritou a defesa rival.
No intervalo, sem substituições de ambos os lados, a mudança foi um Valdivia mais inteiro, medicado com analgésico no vestiário. Aos seis minutos, partiu do chileno o primeiro bom contra-ataque palmeirense. De frente para a marcação, ela abriu a bola a João Pedro, que cruzou rasteiro para o meio da área, mas Mazinho não alcançou para desespero da torcida alviverde, que, dois minutos depois, ainda viu Bruno Henrique arriscar arremate de longa distância e acertar a trave esquerda de Fernando Prass.
A partir daí, o jogo ficou aberto, já que o Corinthians se lançou com tudo e, apesar de perigoso, passou a oferecer espaços. Recuado à espera de contragolpes, o Palmeiras quase foi punido aos 31 minutos, quando Luciano acertou voleio de primeira, mas parou em ótima defesa de Fernando Prass. Seis minutos mais tarde, quem se assustou foi Cássio, em arremate rasteiro de Wesley que carimbou a trave direita.
O Corinthians não se entregou em nenhum momento, alçando bolas para a área. A poucos minutos do final, Valdivia prendeu bola na linha de fundo e conseguiu tirar os corintianos do sério. Só que, aos 42, ele foi tirado de campo por Dorival Júnior, que colocou Felipe Menezes em seu lugar e também trocou Wesley por Washington para se fechar ainda mais. Aos 45 minutos, no entanto, o Palmeiras foi punido em chute de Danilo, que contou com desvio para vazar Prass e definir a igualdade.
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