População joga lixo na Câmara de Juazeiro e pede renúncia de Antonio de Lunga

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O presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Antonio de Lunga (PSC), decidiu suspender a sessão dessa terça-feira, 27, sob argumento de que não havia a estrutura mínima para os trabalhos. A explicação dada a vereadores por Lunga se vale da “Operação Faxina”, deflagrada pela Polícia Civil, quando computadores, pastas e documentos foram levados por policiais no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão.

A desculpa não caiu bem e foi entendida como fuga à forte pressão da imprensa e da população sobre as denúncias de favorecimento de empresários na compra considerada exagerada de materiais, sobretudo, de limpeza, com a utilização de notas frias. Os moradores de Juazeiro do Norte não aceitaram o cancelamento da sessão.
Alguns jovens jogaram sacos de lixo na entrada do prédio, como protesto pela falta de esclarecimentos dos parlamentares. Um dos insatisfeitos com a ausência de trabalho legislativo foi o vereador Danty Benedito (PMN), o responsável pela denúncia. “Disseram que é por causa de equipamentos. A alegativa não é fato que possa atrapalhar a produção dos trabalhos”, afirmou.

O parlamentar Claudio Luz (PT) também acredita que a sessão poderia ter acontecido e reforça que, além do escândalo recente, o Ministério Público Estadual deveria começar a vaxina por outras sujeiras empurradas para debaixo do tapete ao longo dos anos. “Que a situação seja passada a limpo para apurar vassouras e todas as denúncias de corrupção”, disse, para emendar em seguida: “Ela (Câmara Municipal) não consegue apurar na profundidade. Tem que ter uma intervenção externa do MPE”.

*Aqui Ce
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