O clube lembra o 3º parágrafo do artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: a comprovação da identificação e detenção do infrator com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência, na hipótese de lançamento de objeto, exime a entidade de responsabilidade.
Para este jogo contra o Paulista, existe a expectativa sobre a ação das organizadas, já que na semana passada também a TUP tentou entrar na Academia de Futebol para falar com Valdivia e foi impedida. No domingo, antes do empate com o São Paulo no Morumbi, muros do Palestra Itália apareceram com a pichação "se não ganhar, vai apanhar".
Torcedores que não fazem parte de organizadas já têm se manifestado em redes sociais de forma contrária principalmente à Mancha. Antes mesmo da confusão em Buenos Aires, a cisão ficou clara em 10 de fevereiro, na derrota para o Penapolense, quando a Mancha xingou Valdivia e Luan e ambos foram exaltados pelo resto dos palmeirenses no Pacaembu.
Gilson Kleina prefere ver a união de todos em prol do time. "Queremos jogar junto. O que mais pedimos é que a torcida nos apoie, e a grande maioria faz isso. Repudio qualquer ato de violência, assim não se chega a lugar nenhum. Queremos os torcedores do nosso lado porque fazem a diferença, é bonito ver esse grito da arquibancada", disse o técnico.
"Faço o apelo de que, quando perdemos, é por fatalidade, não por indolência ou porque queremos. Temos uma entrega muito grande, estão todos atenuados pelo que exigimos a cada treino e jogo. Ainda não temos uma prova de confiança, mas esperamos muito o apoio deles porque sempre vamos jogar pensando na nossa família e na alegria deles", prosseguiu Kleina.
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